27 de dezembro de 2004

Fechamos para balanço (Recesso)

Aê, povos que acessam este blog! É o seguinte...
Como todo mundo faz no fim do ano, estou fazendo o balancete de tudo o que aconteceu em minha pacata vida, contabilizando perdas e ganhos... Pois bem, meus caros...
Não posso divulgar ainda o balanço... Não acabei ainda... Por isso, encerro as atividades normais deste blog por algum tempo!
Divulgo uma informação extra-oficial: a retomada das atividades deste blog vai depender - e muito - desse balanço!
- E, sinceramente... Não estou muito otimista, não...
Meu feeling de Fejones diz que, dependendo do prejuízo, não é viável continuar... Portanto, há reais possibilidades de encerrarmos, em definitivo, nossas atividades neste blog! E, com certeza, o resultado desse balanço será registrado em nota oficial veiculada através deste!
Bom, meus caros... Antes de mais nada, quero agradecer - e muito - a todos que ainda visitam este blog. Também agradeço àqueles que visitavam regularmente e, agora, se comunicam comigo por e-mail, messenger, orkute... E - claro! - não podia deixar de agradecer àqueles que pude conhecer pessoalmente depois de um primeiro contato através deste blog! A todos vocês, eu digo... Caso se comprovem as expectativas - que não são boas -, tentarei, de alguma forma, ressarcir o investimento feito até aqui...
- Só não sei como...
Aguardem novas notícias.
Saudações.
E feliz 2005 a todos.
Paz.

18 de dezembro de 2004

De que se alimenta um ser virtual?

De que se alimenta um ser virtual? Será que eu vou ter que levar suprimentos? Será que não vou ter problema com os outros habitantes de lá? Como devem ser os costumes de lá? Será que vou sofrer demais para me adaptar? Aaaaaaaaaaaaaah!!! Acho que estou pensando demais...
Será que eles pensam? Eles precisam pensar? Há tanta informação por lá... Nem precisam fazer tantos esforços pensando...
E como eles trabalham essas informações todas? O que eles constroem com elas? E o que eles destroem? Há destruição por lá? Quais seriam os impactos de uma destruição virtual? Os seres virtuais possuem essa tendência à destruição que tanto assola este mundo nosso? Eles sentem vontade ou necessidade?
Será que eles sentem? Será que eles agem? Como deve ser a ação de um ser virtual? E como deve ser a reação? Há reação? Há sentimento? Não sei...
Mesmo com tantas dúvidas, queria ir para este mundo virtual... Definitivamente! Esse negócio de viver em dois mundos já tá me cansando... E, como nesse mundo real, eu me sinto tão infeliz...
Seres virtuais são felizes? Ou são indiferentes à felicidade? Eles sabem o que é felicidade? Que diferença isso faz? E eu lá sei?!?!?
Afinal, o que são os seres virtuais? Quem os criou? Eles possuem vida própria? Então, por que eu me sinto mais vivo no mundo virtual?!?!? Por que minha vida virtual não é uma cópia fiel da minha vida real?!?!?
É por isso que estou de mudança! Quero ir definitivamente para o mundo virtual! Quero ser apenas um ser virtual! Eu, como ser virtual, tenho mais informação, mais conteúdo, mais diversão, mais amigos... Mais vida! Sinto que poderia ser feliz vivendo definitivamente no mundo virtual!
Sim! Vou-me embora para o mundo virtual! Só preciso de uma resposta... A resposta a uma pergunta que não é nenhuma das que eu listei até agora... Só preciso saber...
Posso viver no mundo virtual sem viver no mundo real?

14 de dezembro de 2004

Vegas

Bem... Aqui está!

Pontos?!?!?!? Defini a vida como um jogo, sim! Um jogo de cartas! Um jogo de azar!
E agora, vocês vêm me falar de pontos?!?!?!? E vocês acham que ganham alguma coisa? Vocês acham mesmo que vão ganhar alguma coisa nesse jogo? Não vão me dizer que vocês entraram nesse jogo porque prometeram algum prêmio ou coisa assim...
- Hahahahahahahahahahahahahahahahahahahahaha...
Eu nem ouvi falar de prêmio algum e já estava nesse jogo! Eu não escolhi entrar nesse jogo! Nem vocês! E ainda querem pontos?!?!? Querem prêmios?!?!?!? Nem o espermatozóide que os colocaram nesse jogo teve prêmio... A não ser que vocês se considerem prêmio desse espermatozóide... Eu não me considero!
Vocês, agora, podem achar que ganharão alguma recompensa... Podem achar que sofrem, que perdem suas apostas, que caem nos blefes, mas que é só agora; porque, depois, revertem a situação, porque alguém reverterá essa situação... Ledo engano! Se vocês não puderem contar com vocês mesmos, irão perder... E mesmo quando estiverem ganhando, poderão perder!
Uma hora ou outra, vocês vão sair desse jogo! Sem saber se ganharam ou perderam... Gameover! Nem isso! Nem vão saber quando o jogo terminar... Mas quem continua no jogo vai saber... Alguns vão perder muito com isso... Alguns vão ganhar... Até saírem do jogo!
O que ninguém entendeu é que, nesse jogo, só a banca ganha...

Agora é hora
De alegria
Vamos sorrir e cantar
Do mundo não se leva nada
Vamos sorrir e cantar
Lá lá lalá...
Lá lá lalá...
Lá lá lálá lá lá lalalalá...

6 de dezembro de 2004

Imitação da Vida

Se a Arte imita a Vida
Então...
O que a limita?
O que ela imita?
Não...
Não pode ser a Vida!
Não com tanta
limitação
Nessa Vida
há tantas barreiras
Obstáculos
Fronteiras
Demarcações
de território
- Cuidado aonde pisa...
A Arte não se importa
com essas limitações
A Arte se faz notória por isso, aliás...
Ora...
Se a Arte imita a Vida
Quero saber: qual Vida?
A Vida de quem ela imita?
Ora...
Se a Arte não se limita
ela imita
a Vida dos que não se importam
com essas formas de contenção!
Ela imita
a Vida dos que são
Não!
Dos que se fazem
maiores
e mais fortes
do que toda essa convenção!
Se a Arte imita a Vida
Se a Arte não se limita
ela imita
a Vida daqueles que vivem!
A Vida do Artista!
Pois o Artista é que dá Vida à Arte!
Pois o Artista é que vive da Arte!
Pois o Artista é que vive a Arte!
Pois o Artista é a Arte!
A Arte imita o Artista
Que testa os limites
Que não se limita
Pois a Arte imita a Vida
Mas a Vida que não se limita
Arte com limitação
não passa de uma
Imitação da Vida