14 de janeiro de 2008

Azul-petróleo

Depois de uma bela terça-feira bebendo com alguns amigos... Saiu isso aqui da galera, ó:


  Todas as pessoas são azuis?

  Mas... Como?
  Serão mesmo?
    Eu sinto uma cor... A cara de outra... A moeda perdida em meras mesas palavriais, mordiscadas, sem mitos, é água de reuso... Tome-a, liquide-se sobre goles distintos, incomparáveis em teu copo cheio de espumas linguais.

Eu não sei,
eu não me importo
Bêbados são bêbados
em qualquer lugar
Que sejam cães azuis
ou perequitos verdes
Que seja, outro copo,
cerveja
É tudo mijo amarelo
Mijo, mijo mesmo!
Mijo, fezes...
      marrom...
Tudo o que fazemos
Para que nascemos?
Para nos fodermos
E os cães são tão azuis
quanto as violetas?
Não sei. Talvez haja pus
nas feridas e borboletas.
Feridas atendidas pelo SUS
Ardentes como cometas
E eu tô com um
soluço que é
FODA!