entregue
ao vento
qualquer coisa
que se possa
voar
pássaro
solto
a planar
planos
inclinados
a continuar
entregue
ao vento
felicidade
fugaz
e breve
um sopro
de vida
leve
e traga
de volta
teu alento
a encher meu peito
entregue
ao vento
que me arranque do chão
que me mande
então
pelos ares
que lance
minha barcaça
pelos
sete
setenta
ou mais
mares
que leve junto
a mensagem
posta em garrafas
de tantos bares
que me leve até
onde você está
que de outra forma não poderia alcançar
entregue
ao vento
pois
que leve
a tristeza
e que haja
leveza
que nos deixe
levar
30 de julho de 2012
23 de julho de 2012
Noite quente
gargalhadas
em meio ao prazer
de se estar
em boa companhia
uma noite
quente
agradável
todo o barato que eu precisava
hoje
21 de julho de 2012
16 de julho de 2012
recompensa
garrafas ao mar
palavras ao vento
lágrimas ao chão
nunca mais
hão de voltar
mas sempre vêm a nós
de alguma
outra
forma
6 de julho de 2012
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