lancei âncora
cheio de medo
neste mar nebuloso
de incertezas
sinto o cheiro da ausência tua
já não há vento que me leve
- só um cruel mormaço
que me acompanha desde o cais
e já não há peixes
nem sereias
neste mar
que possam cair
em meu anzol nu
e já não há
mais forças para remar
e já não há
lugar aonde ir
e esse horizonte
que me é sempre tão
igual...
vejo a esperança se perder
com o sol
enquanto esmoreço
Já não há tempo que resgate
ResponderExcluire não há hora que não passe...
O relógio pode até parar
sem corda
mas o movimento terrestre em torno do sol
é o que me aquece as ideias
_o que sobrou delas_
a saber
vou sobreviver
enquanto respiro ainda você
até esquecer que um dia
existiu e viver
avatar...
eu? na fila do gargarejo aplaudindo o renascer.
absurdado, o mar inteiro evaporou!
ResponderExcluirO cheiro da ausência dói mais que a solidão. abraço
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