16 de agosto de 2010

Lamento do ébrio

embriagar
a alma
com doses de
ilusão

ansiar
de esperança,

vomitar


as areias do tempo
enterram
as pétalas de flor

de um amor
que nem nasceu

9 comentários:

  1. Putz! Este me doeu! Leu-me num tempo quase remoto...

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  2. o começo parece algo platônico...

    beijo!

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  3. enebriante o lamento, amor que morre na raiz, quem diz

    abraço

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  4. O que passa é batido, ou enterra-se.

    Muito bom, J. F.

    Beijo.

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  5. Seria esta a representação concreta do processo utópico? Os sonhos que guiam nossas vidas e fazem com que tenhamos forças para continuar a caminhada na tentativa louca de conquistar o impossível?

    Gostei do texto poético. Cumpriu a sua função: embriagar-me e fazer com entrasse em um mundo de interpretações e devaneios.
    Maravilhoso. Beijos!

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  6. Fejowww,

    Pétala encoberta de areia
    ainda é flor.

    (Tô cuma gribeeee, o que anda fazendo de bom, sumidinho?)

    Beijossss

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  7. Ando bêbado de tanta coisa õ.0

    Abraços e dramáticas invenções!

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  8. É bem assim e quando assim é, toda razão é mais um gole e mais uma náusea.

    forte e real.

    abraço

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