entregue
ao vento
qualquer coisa
que se possa
voar
pássaro
solto
a planar
planos
inclinados
a continuar
entregue
ao vento
felicidade
fugaz
e breve
um sopro
de vida
leve
e traga
de volta
teu alento
a encher meu peito
entregue
ao vento
que me arranque do chão
que me mande
então
pelos ares
que lance
minha barcaça
pelos
sete
setenta
ou mais
mares
que leve junto
a mensagem
posta em garrafas
de tantos bares
que me leve até
onde você está
que de outra forma não poderia alcançar
entregue
ao vento
pois
que leve
a tristeza
e que haja
leveza
que nos deixe
levar
como pluma, como pluma...
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