10 de dezembro de 2005

Sussurros sobre o cetim suado

Sinto seu sussurro sobre seus escusos seios,
Sem saber sobre sua sina...
Senhora, se sinta sossegada
sobre seus anseios:
Sem sofrer, sente-se sobre sua saia sedosa,
sempre em sua simplicidade excitante...

Sua sinuosa silhueta cintilante se sobrepõe
a suas antecessoras.
Sua sinopse assemelha-se a seus sussurros.

Sussurremos...

Sussurremos sobre sexo selvagem,
sem saber sobre a esperança sonolenta,
essa senhorita assaz
sedutora, sufocante e simplória.

Sempre sutis, suas cínicas sócias assombram
os sonhos, sugam sentidos sem cerimônias
e sujam as essências inocentes...
Sim, são suas semelhantes.

Sabe, sempre sonhei em... Esqueça.

O lençol suado se assemelha a seu semblante...
Só mistérios escorrendo sem respostas,
sempre à espreita, sensualmente silábicos
e simultaneamente sem expressão.

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