"Cinza
tudo em tons tapados taciturnos
branco e preto
e
cinza...
E tantos vidros
tanta opres
são o que eu vejo
da janela espelhada
azulada e sempre lavada
deste prédio
C I N Z A
Cadê??? as cores
as dores vermelhas,
as flores os verdes
esse amarelo ouro que nunca mais se viu...
Só na capa das revistas
nas roupas que dançam, não respiram
não purificam ou avivam
e nestas colinas negras
numa cidade qualquer...
o céu não é azul
a noite não possui estrela
e tudo é
cinza
Concreto e asfalto negro
apenas descontrastes
apenas... cinza."
Eu passei só para deixar uma beijoca . Prometo que voltarei para ler o post com mais calma.
ResponderExcluirBeijos,
Fernanda
Primeiro quero agradecer o retorno da visita, e fique a vontade para voltar sempre...
ResponderExcluirSegundo, seu texto retrata a realidade de todos os moradores das cidades brasileiras, que perdem o contato com as cores vivas da vida...
Se deparam com uma floresta de concreto, escolhem carros cinzas pq sujam menos, roupas escuras que nao ficam marcadas pela poluição, olhos cansados e que reluzem as cores cinzas....
E nos acostumamos com isso....esse é o ponto mais triste...
Abraços
Se a vida não tiver cor
ResponderExcluirEntão o coração perdeu o amor
Perdeu o fogo
O ardor.
Vida sem cor
É como batida sem pulsar
Ou ondas sem mar.
Vida cinza
É apenas passagem,
Lugar onde não queria mais estar.
Bjos
apenas o cinza.... só isso...
ResponderExcluirbjo
Fejone, querido: apesar da cor, adorei o poema! beijos e carinhos kathy
ResponderExcluiré verdade, as cores estão sumindo...
ResponderExcluirVem? Eu te empresto meu vermelho, eu te borro em meu azul e te descanso no meu verde. Esquece o cinza. Vem colorir o existir, me visita?
ResponderExcluirBeijos, beijos
__Felícia__