4 de maio de 2010

curva de rio

sou o que fica
à margem
sou o que
resiste

agarrado a uma
curva de rio
sou tratado
como lixo

o povo
não sabe
pra quê
afinal
eu sirvo,

não sabe
como me usar

só sei que ali não era
pra ser
o meu lugar

15 comentários:

  1. Linda casa nova.
    E a sintonia,
    A única que sabe seu lugar.
    A poesia é um grande telefone místico.

    **Estrelas**

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  2. eu não resisto
    à curva do teu sorriso,
    eu sempre rio

    me lembrou um poeminha meu apesar da temática diversa:

    http://arianerodrigues.blogspot.com/2008/12/teu-sorriso-um-rio.html

    Abraço!

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  3. À beira da estrada ou na curva do rio - o lugar do poeta. O lixo não obumbra a beleza.

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  4. Já dizia Manoel de Barros: tudo o que serve para o lixo serve para a poesia.

    beijos, querido

    MM.

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  5. Quanto tempo....

    imaginei tanta coisa que não é...
    não deve e não necessita...

    mas tudo na vida passa pelo não.
    naturalmente belo poema!

    bjs!!!
    aah respondendo: eu não sei onde é aquele lugar da foto, só sei que tirei do site de fotos - olhares.com

    obrigada pela visita. e sim, eu conheço a estrada que me leva ao nada...

    beijoo!!! Gisele

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  6. eu nunca sei do meu lugar, sofro deste mal desde precocemente. abraço

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  7. Raiça! =)

    Este blog tava com saudade das tuas visitas!

    =*

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  8. Oi.....

    Timidamente voltando...me sentindo peixe fora d'água, depois de tanto tempo. Mas trago saudade, de um tantão que só.
    Quanta coisa boa por aqui!...vou lendo com calma...
    Fejôw...me visita na minha casa nova?
    www.ocarmim.blogspot.com

    Beijosssssssss

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  9. O primeiro "seguidor" dO Carmim!!!!......... :))))

    ;) Obrigada pela visita, querido!!!

    Saudades, Fejô!

    Bjs

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  10. também sou desta tribo da povo da margem... resistimos. bonito demais, J.F., beijo.

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  11. Precisamente bonito teu espaço - tanto o visual, conceito e as palavras. Gostei do seu estilo!

    te sigo!

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  12. Lembrou-me dois poemas meus...Bacana. Abraço.

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  13. muito legal seu poema, parabéns

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