12 de dezembro de 2007

Vinho Instinto

Depois de umas (várias) taças de vinho
na cabeça
misturadas
com todo o stress de mais um dia de trabalho
todo o ódio acumulado em mim

Vinha um instinto maldito
Destrutivo

Já visualizava os pedaços de vidro na parede

Quando algo me deteve

Não! Não vou fazer isso!
Não vou destruí-la!
Me está sendo muito útil...


Não vou destruir
o que me é útil!!!


Será que é tão difícil entender isso?

8 comentários:

  1. util ou inutil, sempre sobra a realidade de ter que limpar depois.

    nao ha nada mais util do que o odio bem conduzido, leva a descobertas fantasticas - que o alcool encobre, pena.............

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  2. Agora sim... mas concordo com Marina. Mesmo quebrando ainda sobram os cacos, e mesmo limpando ainda sobram as marcas no chão. Talvez a solução esteja em guardar a taça apenas para alguns momentos. Regra da boa convivência, adaptação... Porque no fundo, meu amigo, a gente não foge, nem esquece.

    Beijos, poeta!

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  3. Cara, você mudou todo o texto ou é impressão minha! Mas ficou bom!

    E se der pra comprar um cristal, talvez seja bom quebrar...

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  4. Ah, mas isso é relativo.
    Depende do conceito de utilidade que você se propõe, se útil for o estilhaço na parede e os cacos pelo chão, Ok. Tudo certo. Amanhã você acorda leve e seca o líquido.

    Se eu fosse você, preenchia várias taças, deixava-as num canto e lançava a garrafa bruscamente contra a parede.
    Depois tomava taça por taça, contemplando a imagem difusa.

    Às vezes o baque monumental acorda sentimentos que, de tão empoeirados, havíamos esquecido rente ao peito.


    Meu abraço, até,

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  5. aoaaaaaa Fejonessss!
    firmeza loko!
    belas poesias por aqui hein mano!
    muito legal esse ambiente branco, tipo chove chuva sem parar.
    abraxxxxxxx
    muita pzzzzzzz
    e até aproxxxxxxxx

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  6. O texto enveredou por outro caminho?!! Gostei do corte abrupto, seguindo a linha nada linear do fluxo de pensamento.

    Abs,
    REMO.

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